quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os sabores que a gente gosta.

Nossa, eu tenho tanta saudade de tanta comida. Às vezes dá vontade de comer um brigadeiro da irmã. Às vezes eu quero o brigadeiro doido do irmão. O macarrão-da-vó faz muita falta. O strogonoff da Dinha. As batatinhas da mamãe... Até a pipoca do pai SUPER salgada na hora de um filme...

Mas não tem nada como o sabor de uma conquista. Que delícia. Esse sabor é seu e só seu. E ele estará com você aonde quer que você vá.

Essa semana eu não tenho muita ambição de postar muito não porque eu tenho mil e uma coisas pra fazer tais como montar meu currículo, ir à caça de um emprego e tentar fazer essa casa funcionar 100% antes de conseguir o emprego.

A ansiedade diminuiu, mas está sempre presente, pronta pra aparecer e me dar um susto. A saudade aumentou porque com a conquista veio a vontade de abraçar as pessoas queridas que tanto torceram pela gente mas estão tão longe. E com esse entendimento vem uma lágrima ou outra que a gente não consegue distinguir entre alegria em excesso ou a saudade que ameaça não ir embora.

Mas de qualquer forma, ainda queremos - eu e maridão - reconhecer todo o carinho e toda a atenção desde o dia que chegamos e todos estavam meio confusos, até os dias no hospital, até os dias em que estávamos separados pela minha falta de atenção que me persegue desde criança, até a nossa ida ao caminho de uma procura incessante por felicidade, sucesso, uma graninha boa e um casamento sem igual. A gente passa muitas e boas.

Moramos com a minha família. Moramos com a família dele. Ficamos ilhados com os meus amigos. Ficamos ilhados com os amigos dele. Até agora a única coisa que não tivemos foi sossego. HAHAHA. Foi sempre uma correria pra cima e pra baixo. Conserta isso, conversa com o outro, viaja, assina papel, contrói uma mesa, procura documento, tira foto pra guardar os bons momentos e os momentos que a gente não vai lembrar quando acordar no dia seguinte.. Nossa... Como eu disse.. Muitas e boas..

Mas hoje eu tive, assim, uma "imaginação". Eu consegui imaginar o sossego. A calma. Que logo em seguida foi atropelada por empregos e aulas de faculdade e ambições que não nos deixam. Mas eu acho que sossego é no fim coisa pra gente que é acomodada ou coisa pra gente que já cansou de esperar, fazer e acontecer.

Quando a gente sossegar eu quero que o sossego seja merecido, não conveniente. E eu vou pedir pra vocês ficarem de olho porque às vezes a gente cansa.

Agora eu vou deitar alí pra tirar um cochilo. Mas só um cochilo porque dormir é coisa pra gente morta.
Até ... sei lá. Um dia desses...

xoxo

ps.: Perdoem os eventuais erros gramaticais/sintáticos mas hoje eu não revisei e nem vou revisar o texto. Mas por favor nao hesite em me mandar um email básico corrigindo meus erros fenomenais. Obrigada!

3 comentários:

VERA PINHEIRO disse...

"Eu quero que o sossego seja merecido, não conveniente". Que lindo! Eu também. Beijos

Rita Helena disse...

Filha, estou muito feliz por você. Desejo que você tenha muito sucesso no envio do teu currículo.
Quando a ansiedade chegar espante-a assim: xô, xô, sai pra lá e coloque o tênis e vá correr ou caminhar. Aproveite os momentos para o cochilo, porque já, já a rotina vai mudar. Beijos.

Unknown disse...

adoro seu blog. adoro ver que vc ta bem. eu tb sinto saudades! e continue incomodada.. eu tb to! :*