sexta-feira, 30 de abril de 2010

Glee é tude de bom! E tá pra ficar melhor!



Gente, não aguentei e tive que adicionar esse outro vídeo. BRILHANTE!!!


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Uma coisinha só pra animar e celebrar!

Porque é que?

Quando eu respondo que eu aprendi muito do meu inglês ouvindo muito Alanis Morissette sempre me respondem:

"Ela é canadense."?

Sim, mas as músicas dela eram obviamente no mesmo inglês que eu e você falamos.

eu hein.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Meus dedinhos.

O dia tava cinza. Eu amo dia cinza. Eu tava esperando uma notícia boa, mas ela nunca chegou.














Mesmo assim o dia foi bom. Friozinho, corrida no calçadão, chá gelado, almoço com a amiga, voltei pra casa com a janta na mochila, adicionei umas coisas ao meu livrinho de receitas... Chuvinha gostosa à noite...

E nada da notícia boa chegar. Amanhã deve fazer sol. Em dia de sol, notícia boa nunca chega mesmo.

Meus dedinhos estão todos cruzadinhos. E os seus?

terça-feira, 27 de abril de 2010

Por dentro: tudo duro

Meu diário aonde escrevo muitas coisas que passam pela minha cabeça e pelos meus olhos. 


O pobre já viu tanto que endureceu. 


Mas, observe. Tem um pouquinho de vida nele. 




Ainda.




xoxo

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"Ele está numa situação melhor que a sua?"

Alguém me perguntou.

E eu disse:
No dia-a-dia eu vejo que a vida dele é bem mais fácil que a minha. Ele não se importa, não liga pro que os outros sentem, segue a vida sem olhar pra trás.
No "long-term" (ai, são 2 da manhã. Não vou traduzir), eu estarei melhor. As coisas que eu soquei nas solas dos meus pés estão voltando ao meu estômago e eventualmente saindo pela minha boca e contaminando o meu cérebro. Mas dizem que essas coisas, com o tempo, saem pelos poros e daqui há uns anos tudo fica melhor.

Pena que o Dr. Gregory House só fala o que mandam ele falar. E no meu mundo, script não existe.

Que merda.

domingo, 25 de abril de 2010

O blog do meu domingo.

Postsecret tá no ar.


Meu segredo é: Quando eu descobri que Friends estava em sua última temporada, eu entrei em depressão. Pela primeira vez.

Que Alguém me ajude.

Editando: Esse foi um dos posts mais difíceis que eu já escrevi. Puta que pariu.





A Melissa veio conversar ontem à noite. Ela veio me perguntar umas coisas meio estranhas que eu não consegui responder com muita precisão mas depois que ela foi embora eu fiquei com aquelas perguntinhas na cabeça.

Amanhã é dia. Amanhã é o início da semana. Amanhã é o início de um início. Mas com todas as perguntas que Melissa me fez eu estou honestamente confusa. Não sei mas o que começa e o que termina. Na verdade, eu não tenho certeza se tem alguma coisa que tem que terminar pra outra poder começar. E isso me leva a pensar: será que eu termino tudo que eu começo?

Sei lá.
Eu poderia fazer uma lista de coisas que eu comecei e não terminei porque eu não quis continuar. Uma lista de coisas que eu não terminei porque as coisas em si não terminaram. Uma lista de coisas que eu terminei sem começar. Cacete. Muito difícil.

Vamos mudar de assunto um pouco, vai.


Eu não vou escrever aqui como se eu fosse especialista em nada porque eu não sou mesmo. Não sou especialista nem em mim mesma.


Uma pessoa muito querida tem uma doença que eu só conheço e falo por um pouco de convivência e por muita informação passada pra mim por outras pessoas amadas que assistem e ajudam como podem no dia-a-dia. Essa doença é chamada Alzheimer's - até tive que procurar como se escreve..  Está numa lista na qual eu nunca escrevo, sobre a qual eu nunca falo e aonde eu não quero trabalhar. Mas cada dia que passa é inevitável ignorar. É algo que acaba com o seu semblante, deixa as pessoas à volta com os nervos à flor-da-pele, dói em vários sentidos e nunca melhora ou dá tempo pra aceitação. Faz me sentir inútil e sem poder algum.
Isso me leva de volta a uma das perguntas que a Melissa me fez. Dr. Empório pediu pra ela tentar trabalhar a aceitação. Aceitação de si mesma. Pediu que ela identificasse padrões e sintomas em sua vida que ela não pode mudar e tentar aceitá-los. Ela queria saber se eu poderia ajudá-la a identificá-los já que eu vejo a vida dela por uma janela diferente da que ela vê. Eu não respondi. Não com relação a ela.

Bom. Eu volto pro Alzheimer's. Acho que a doença é a única coisa que eu posso identificar presente na minha existência que eu não posso mudar. Eu odeio admitir isso, mas não posso. Ainda não aceito nem que a doença existe e me afeta, nem que não há nada que eu possa fazer. Mas certamente, eu só terei duas portas por onde entrar: fazer pazes com ela agora ou deixar que ela caia no esquecimento levando a dor deixada pra  trás pelos anos em que nos perseguiu.

Que Alguém me ajude.


Esse post eu dedico a minha família que dói todo dia com a presença dessa doença que arrasa a gente. Vó, eu te amo.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

E dá-lhe gargalhada e olhos de surpresa.

É verdade: eu viciei nesse blog. E por mais que não escreva toda hora, eu venho aqui pra ver se meus blogs preferidos foram atualizados.

Hoje, lendo o blog da Vera Pinheiro eu quase chorei. De rir.. Pra quem não conhece a Vera e não sabe o jeito dela de falar e se mexer não vai entender, mas enquanto eu lia o blog era como se eu tivesse uma visão da Vera na minha frente em miniatura com seus trejeitos e tudo mais. E eu vou te contar, essa gaúcha tem cintura. Cintura até pra escrever...

O post de hoje fala de uma tradição bem conhecida por todo o país que os gaúchos tem: o chimarrão (tchê!) e as coisas boas que ele faz pra pro seu corpo. Então vai lá ler o blog dela porque eu vou pesquisar o nome do mate em inglês pra ver se eu acho por aqui. E vou esperar a Vera mandar uma cuia e uma bomba pra mim. Na verdade, eu até tinha uma, mas com tanta mudança eu já não sei mais o que aconteceu com ela. :(

Eu tomei a liberdade de roubar fotos de duas das pessoas que ela incluiu na roda do chimarrão. Duas pessoas queridas. Mil beijos pra vocês meninas!


  

Às 7.


Meu corpo decidiu correr.

3 horas antes, a minha mente já estava correndo.

Só que na direção errada.

Mas eles finalmente se acharam.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Os sabores que a gente gosta.

Nossa, eu tenho tanta saudade de tanta comida. Às vezes dá vontade de comer um brigadeiro da irmã. Às vezes eu quero o brigadeiro doido do irmão. O macarrão-da-vó faz muita falta. O strogonoff da Dinha. As batatinhas da mamãe... Até a pipoca do pai SUPER salgada na hora de um filme...

Mas não tem nada como o sabor de uma conquista. Que delícia. Esse sabor é seu e só seu. E ele estará com você aonde quer que você vá.

Essa semana eu não tenho muita ambição de postar muito não porque eu tenho mil e uma coisas pra fazer tais como montar meu currículo, ir à caça de um emprego e tentar fazer essa casa funcionar 100% antes de conseguir o emprego.

A ansiedade diminuiu, mas está sempre presente, pronta pra aparecer e me dar um susto. A saudade aumentou porque com a conquista veio a vontade de abraçar as pessoas queridas que tanto torceram pela gente mas estão tão longe. E com esse entendimento vem uma lágrima ou outra que a gente não consegue distinguir entre alegria em excesso ou a saudade que ameaça não ir embora.

Mas de qualquer forma, ainda queremos - eu e maridão - reconhecer todo o carinho e toda a atenção desde o dia que chegamos e todos estavam meio confusos, até os dias no hospital, até os dias em que estávamos separados pela minha falta de atenção que me persegue desde criança, até a nossa ida ao caminho de uma procura incessante por felicidade, sucesso, uma graninha boa e um casamento sem igual. A gente passa muitas e boas.

Moramos com a minha família. Moramos com a família dele. Ficamos ilhados com os meus amigos. Ficamos ilhados com os amigos dele. Até agora a única coisa que não tivemos foi sossego. HAHAHA. Foi sempre uma correria pra cima e pra baixo. Conserta isso, conversa com o outro, viaja, assina papel, contrói uma mesa, procura documento, tira foto pra guardar os bons momentos e os momentos que a gente não vai lembrar quando acordar no dia seguinte.. Nossa... Como eu disse.. Muitas e boas..

Mas hoje eu tive, assim, uma "imaginação". Eu consegui imaginar o sossego. A calma. Que logo em seguida foi atropelada por empregos e aulas de faculdade e ambições que não nos deixam. Mas eu acho que sossego é no fim coisa pra gente que é acomodada ou coisa pra gente que já cansou de esperar, fazer e acontecer.

Quando a gente sossegar eu quero que o sossego seja merecido, não conveniente. E eu vou pedir pra vocês ficarem de olho porque às vezes a gente cansa.

Agora eu vou deitar alí pra tirar um cochilo. Mas só um cochilo porque dormir é coisa pra gente morta.
Até ... sei lá. Um dia desses...

xoxo

ps.: Perdoem os eventuais erros gramaticais/sintáticos mas hoje eu não revisei e nem vou revisar o texto. Mas por favor nao hesite em me mandar um email básico corrigindo meus erros fenomenais. Obrigada!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma idéia fantástica.

Pena que não é minha..

Haute Macabre teve uma idéia GENIAL e eu vou tomar parte. Se você tem interesse, espalha a notícia pra você ter com quem brincar aí no Brasil ou se você fala português e mora no US, pode entrar também!



É como se fosse um amigo oculto. Basicamente, você vai mandar determinadas informações pra Nixon (tem o email e as informações que ela precisa lá no site - mas tá tudo em inglês) e ela vai te mandar um nome e endereço pra você mandar 3 peças do seu guarda-roupa que você não usa mais, nunca usou ou simplesmente não cabe mais (como eu!) Mas você não necessariamente vai receber 3 coisas da mesma pessoa pra quem você mandou então é um risco e tanto. Imagina se eu acabo com uma saia longa tie-dye. É ótimo, pelo menos eu tenho uma coisa pra queimar quando eu quiser fazer macumba pra alguém. Brincadeirinha!


E também é uma dica que vocês podem fazer também. As peças incluem sapatos, roupas, acessórios como cintos ou colares ou braceletes.. Achei ÓTIMO!!!

domingo, 18 de abril de 2010

Postsecret!!!

Postsecret foi postado já ontem à noite. Acho que é um certo esforço do Frank de se manter fiel aos que lêem o Postsecret lá do outro lado do continente, na costa leste do US.


Mandem os de vocês!!!  O endereço está logo ali embaixo.



xoxo

sábado, 17 de abril de 2010

Tô me apaixonando muito esses dias...

Eu queria muito saber como pôr o vídeo aqui no meu blog, mas eu não sei como fazer isso. Alguém ajuda?

Enfim, achei esse vídeo no Haute Macabre e achei o máximo. Como eu sou uma fashion-whore de primeira categoria* eu prestei mais atenção nos outfits do que na música em si. (Mas confesso que é bem grudentinha... Do jeito que a gente gosta.) Mas vocês não podem me culpar porque é sobre isso que o post fala anyway.



Numa outra nota, eu tava aqui pensando que não tenho feito como prometi - sobre falar de algumas coisas que eu realmente gosto. Por isso, hoje eu vou mostrar pra vocês esse site que eu adoro. Chama What Katie Wore que traduz pra "O que a Katie vestiu". Se você tem aversão a cores, fecha a janela AGORA! Essa Katie, tem uma coisa por cores que eu particularmente não entendo. Mas confesso que de um tempo pra cá eu tenho me aventurado um pouco mais. Só uma coisa que eu não suporto é um outfit de cores pastéis ou cinzas. Pastel não é cor no meu mundo. Eu uso pastel às vezes, mas só pra neutralizar e fazer um look mais amigável aos olhos. E isso só acontece quando eu quero mesmo... Enfim..  As próximas imagens são feitas pra chocar. Então prepare-se!!


Amei o acessório roxo no pescoço - eu tenho um! - e a meia. Mas gente, se tem uma coisa que me faz querer partir pra porrada é meia calça linda com um sapato horrível desse e aberto ainda por cima. Você vai ver quando é que eu abro exceção e até me aventuro a meias calça com sapato aberto.


Mais uma vez, ela me decepciona do tornozelo pra baixo e confesso que eu hesitaria usar esse outfit em geralmas tem hora e lugar pra tudo né? (Menos pra sandália de salto** com meia. vômito). Eu, desde que me mudei criei um hábito constante de usar esses acessórios. Amo todos. Os grandes, os pequenos, os grossos, os finos... tudo que dê duas ou mais voltas ao redor do meu pescoço eu quero... (Sabe, eu tava aqui lutando pra achar uma palavra, mas não encontrei em nenhum dicionário português. Encharpe. É assim que a gente chama essa coisa rosa no pescoço dela? Tô muito confusa com essa coisa de português e inglês...)


Tá. Obviamente, sapato não é o forte dela - mas disso eu já sabia. Nessa foto ela tá usando um casaco vermelho que eu AMEI. E essa saia??? Eu sonhei em fazer uma saia assim desde que eu comecei a desenhar roupinhas. :) Não me pergunte o que é aquilo pendurado na blusa dela porque pra mim aquilo só parece uma pílula...


Amei esse look. Eu usaria num suspiro.. E ela fez uma decisão mais "educada" sobre os sapatos. Amei a ankle boot apesar de ser cinza. Achei válido porque chama atenção pros deditos roxos aparecendo. A carteira você vai ver numa outra foto que eu escolhi pra postar. E a jaqueta.. Achei muito fofa.. :)


Amei o look. Tá meio "Copa do Mundo" pro meu gosto, mas se você é fashionista e vai ver um jogo do Brasil na casa dos amigos, por favor, ponha aquela camisa de jogador de futebol na bolsa e leva como bandeira. Esse look tá lindinho demais. E repara no sapatinho!! Arrasou!!!


Eu estou apaixonada pela meia calça de borboleta. Ai gente.. Eu quero uma desesperadamente!!! Não fui muito com a cara do sapato, mas o look num todo me agrada. O casaco tem um corte lindo - reparou que o ombro é um pouco pontudo? ;)

Essa foto não tá muito boa não, mas eu achei o look todo o máximo e usaria ele dos pés a cabeça sem pensar nem uma vez! No dia em que eles tiraram essa foto, o Joe - que escreve no blog - estava doente e a Katie pela primeira vez tirou a própria foto e postou lá no blog. Achei fofo dela de manter os leitores em dia.


Nessa foto eu achei ela meio "velha dos gatos" Mas eu amei a meia-calça, os sapatos (parecem ser os mesmo da foto anterior) e o chapéu. Eu usaria o chapéu mais pra um evento no parque ou um casamento durante o dia.


Bom, não vou comentar sobre o sapato porque eu não posso olhar pra coisas feias assim.. (Tive um amigo que morreu disso) Mas olha as meias! Gente, eu até achei uma meia dessa online, mas quando eu fui fazer o pedido ela não estava mais disponível. Foi frustrante. Amei tudo do tornozelo pra cima. :/


Ok, se ela saísse comigo nesse outfit eu pediria a mão dela em casamento. Olha só que coisa mais fofa. E não é só a roupa não. O cabelo, a maquiagem, os acessórios e a carinha dela de boneca de porcelana me deixaram head over feet. Eu quero tudo. MUITO. Essa foto foi pra ilustrar uma matéria sobre o site dela - ou na verdade é do namorado? Tô perdida. "O meu blog encoraja pessoas a se vestirem mais descontraidamente"  diz a Katie sobre o blog e sua maneira super aventureira de se vestir.


Amei tudo aqui. Eu ando meio viciada em guarda-chuvas mas muito pelo fato de que eu não acho NENHUM pra vender aqui... Amei a calça ou meia-calça (nem me importo) e achei o todo maravilhoso. Um look que eu usaria do avesso.


Bom, o sapatinho a gente já viu e já sabe que a Fragale gosta. O que a gente não sabia - nem a Fragale sabia - é que ela ia gostar de tanto branco num mesmo outfit. Eu acredito que eu não usaria tanto branco. Talvez, a meia-calça. Mas o resto seria qualquer coisa menos branco. Porque é que eu odeio branco tanto assim?!?! De qualquer forma, ficou bem nela.. .


Amei a meia. (Será que eu estou fascinada com meias???) Amei o vestidinho. Amei tudo. Eu provavelmente não usaria o acessório no cabelo, mas o resto, com certeza!

Amanhã tem mais. Amanhã tem a dica do site de todo domingo!!!! Aliás, apesar de ainda ser sábado aqui, ele já tem um post novo.

Editando!!! Gente, acabei de passar no Blog da Vera Pinheiro. Depois eu tenho mil e uma coisas pra falar da Vera, mas antes de mais nada, vocês deveriam passar lá no blog dessa loiríssima do sul que sem saber trouxe muitos sorrisos pra minha cara nesse país de onde eu não sou. Gente, ela abriu o verbo sobre como a mulher relaciona o humor, os problemas e a personalidade com as decisões que toma (ou que não toma) com o que vai cobrir o seu corpo no dia-a-dia fora de casa. Tem TUDO  a ver com esse post! Vera, mil beijosssssss!!!

xoxo

*o que eu quis dizer com Fashion-whore the primeira categoria não é que eu tenha gosto melhor que o seu. Mas eu vou olhar pra roupas mais do que eu olho pra rostos.

**sandália sem salto não existe no meu mundo. Só uma observação pra quem ainda não sabia disso...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Heidi Montag dos armários de cozinha.











A gente pintou, apertou os parafusos, e assim que o meu lindo estiver cheio eu vou precisar de um momento a sós. E vocês, babem.

;)

Amor não se explica.

Realmente eu não sei o que tem acontecido comigo. Eu do tipo que usa preto até por dentro de mim. Mas eu tenho tinho uma ânsia de proporções desproporcionais pra achar meia-calça colorida.

E o pior que na minha caça, eu achei ISSO.



E pior ainda, achei lindo. Alguém quer me dar um presente? Meu aniversário tá chegando e eu preciso de presentes.

Então visite a Lívia Jacome que fez um post só pra mim. Eu me apaixonei pelas Tattoo Socks.

Agora deixa eu ir ali arrumar as minhas coisinhas no meu móvel recém adquirido. :) Fotos mais tarde!!

xoxo

O início dos 12 passos.

Pra quem ia só pedir umas dicas, a conversa foi muito longa. E de dicas, voltei com nada.

A gente se convence, a gente se maltrata, a gente se cospe, se ignora e se rejeita.

É muito fácil culpar as pessoas pela sua miséria e desconforto. Mas como é que faz quando tudo ao seu redor é perfeito e você continua miserável? Quando é que você se dá conta de que a imagem no espelho é feia, patética e suja como o esgoto? E quando é que você consegue ver que essa imagem mudou pra melhor?

A gente se confirmou e trocou figurinhas. Coisa pra quem já teve os mesmos adesivos. A gente precisa de força pra deixar as cópias irem embora porque mesmo que elas sejam cópias, cada uma tem a sua história. E a gente quer esquecer a história.

Largar a droga não foi fácil pra gente. Mas o processo de desintoxicação é doloroso, intenso e nunca acaba. A luta todo dia de ver a droga ali na sua frente te desejando e você tendo que virar a cara. Parecia quase impossível. E às vezes o desejo por um pouquinho que não vai fazer mal é forte. As referências são simplesmente constantes. É como sentir o cheiro do macarrão da vó e não querer lembrar da vó.  Ou do macarrão. Praticamente impossível. Mas sempre ajuda saber que não se está só.

Mas não segura a minha porque eu estou contagiante.

terça-feira, 13 de abril de 2010

No fundo, no fundo...





Tô acabada: de lábio rachado, dente quebrado e só o osso. 


Vou dormir. 


xoxo

a correria de hoje

Acordei às 9 da matina hoje - o que na última semana foi praticamente impossível devido as dores horrendas de quando o meu corpo decide que meu útero é inútil e tenta se livrar dele. Graças a pílulas, não acontece todo mês. (Tô tentando ser otimista, gente...)


Fui caminhar - sorry, não tem fotos hoje. Esqueci a máquina. Mas achei um achado. Bem, não é exatamente um achado.. enfim. Estava euzinha caminhando em direção a um Starbucks pra usar meu gift card**. Resolvi fazer uma rota um pouco diferente e lá estava. O armário da minha cozinha. Tadinho, jogado de escanteio, chorando no meio fio da casa que o rejeitou. Mas tão lindo - amor à primeira vista. 


Bom, como eu tava à pé eu simplesmente segui o meu caminho confiante de que conseguiria alcançá-lo mais tarde - torcendo pra que a coincidência não fosse apenas uma coincidência mas um sinal do destino de que nós temos que estar juntos por algum tempo. 


Lá no Starbucks eu comprei o meu tão amado Cheese Danish - que é facinho de fazer em casa... depois eu ponho a receitinha aqui pra vocês - e um chá verde gelado chamado Zen. Minha amiga turca foi me encontrar lá. A gente bateu aquele papo necessário de todo dia, caminhou entre as lojas, vimos umas coisas fofas, eu comprei um anel escondido do marido (pelo visto ele não reparou que perdeu 10$..) e a amiga foi me deixar em casa. 


Bom, já era pra lá de 3 da tarde quando isso aconteceu - mulher fala demais, gente.. credo... - e quando eu voltei pra casa eu me dei conta de que tinha combinado com a sogra e a mãe da sogra que eu faria o jantar hoje pra elas. Lá fui eu correr pra fazer as coisas. Bom, se você acompanha o blog bem (se não, amém) você sabe como é a minha cozinha e os meus utensílios. Pus lá as batatas pra cozinhar com as cenouras picadas e os ovos e fui lá atrás do carro da sogra. Fomos ver o meu lindo amor, Armário de Cozinha. (lindo o nome dele, né gente?) 


Cara, cheguei lá com as medidas do meu banheiro na suite e do banheiro social. Meu armário lindo não cabia em nenhum dos dois. Mas daí eu lembrei que não vou ficar com as prateleiras horríveis que estão lá na sala. Ela são temporárias porra nenhuma. :) Então decidi que eu ia tirar umas fotos e mandar pro marido. Bom, o marido dá dodói, o carro da sogra é muito curto pro tamanho do meu Armário (hum, que delícia...) e a única besta que serviria de alguma coisa é uma besta e eu não falo com bestas. Nem quando elas são apenas úteis. 


Voltei pra casa frustrada com a sogra. Mas dois minutos depois eu decidi que não ia esperar o marido. Afinal de contas, meu amor Armário tava ali na esquina me esperando, solitário e ele ainda sussurrou no meu ouvido: "vai chover hoje a noite e se a água me pega, eu enrugo..." Aí eu não resisti!! 


Fui lá. A gente se atracou ali mesmo no meio da rua. Tive que arrumar o jeito de por ele com a bunda pra dentro do carro e deixar as pernocas de fora. E assim nós fomos, de porta-mala aberto, por dois blocos, beeeeeem devagarinho... Ufa. Cheguei com ele são e salvo. Ele tá agora ali na minha sala, ocupando um espaço que não existe, mas amanhã é tempo de um carinho e de azul marinho e laranja ele vai passar a ser preto e vermelho com maçaneta prateada - pra combinar com a minha cozinha. Lindo demais! Vou mandar fotos do antes e do depois das cirurgias plásticas - por favor, não o chame de Heidi Montag que ele fica nervoso.. 


Aguardem. 

**Eu ganhei um gift card da Starbucks em um "concurso". Na verdade, foi só uma brincadeira no facebook. A minha amiga de Seattle que eu conheci lá no site de gente pelada - apesar de ela não ser uma das peladas no site - postou no facebook uma foto linda do cachorro lindo dela. O nome dele é Brody e ela tinha acabado de receber os resultados de um teste de DNA que ela mandou fazer no Brody pra descobrir quais raças ele tinha encrustadas nele e eu acertei. Foram muitos comentários que eu tive que lutar e apesar de a maioria das minhas respostas terem sido mesmo respondidas pelo marido que já treinou cachorros pra polícia de Manhattan Beach, eu acertei com uma raça na qual eu pensei com o meu último T-co. (eu não sei qual dos dois morreu: se foi o Tico ou o Teco, por isso eu não vou descriminar.) 

xoxo

domingo, 11 de abril de 2010

Melissa visita. E ela precisa de muitos abraços.

Melissa veio me contar uma hoje que eu não sei exatamente como digerir.

Ela veio me contar como as coisas tem ido lá com o Dr. Emporio e como ela tem passado por um momento extremamente dolorido. Eu a abracei e a mantive perto de mim o tempo todo hoje enquanto os maridos atiravam no fundo do quintal com suas novas armas. (Eu confesso que não vejo a hora de aprender!!!)

Bom, o assunto girou muito em volta do fato de que Fábio não falava português quando eles se conheceram. Ele falava lá a língua do país dele de origem que eu não lembro agora e ela teve que aprender a língua dele. Há muitos no mundo que falam aquela língua, mas pelo Fábio, foi o primeiro contato que ela teve. Os anos foram passando e Fábio não conseguia aprender português por nada desse mundo e eles acabaram vivendo só na linguagem dele. 

Melissa está preocupada porque agora ela não lembra mais o português. Ela se sente perdida e confusa. Alex fala português como a maioria das pessoas que Melissa conhece. Mas ela tem tido muita dificuldade de se comunicar com ele e com todo o resto das pessoas que falam o português que Melissa falava antes. Estamos com o tempo, treinando juntas e como ela é uma mulher esperta e persistente, eu tenho certeza de que ela vai conseguir. 

Agora que todos foram pras suas devidas casas eu vou ali assistir "Life" com o MEU marido. 

xoxo

sábado, 10 de abril de 2010

Um toque.


BIRTHRIGHT

Eu assiti esse vídeo hoje. Uma pessoa dividiu comigo e disse pra mim: "Lembre desse vídeo quando você não quiser sair da cama." Ironicamente, essa pessoa mal anda. Por descuido com o próprio corpo.

Mas sim. Eu pensarei nesse vídeo quando eu não quiser levantar da minha cama. Mas também vou lembrar desse vídeo quando eu estiver correndo na praia, e quando eu for andando até o mercado e "você" estiver se arrastando pro carro pra ir à esquina.  

Muito obrigada por abrir meus olhos pro fato de que eu tenho sido mais gentil com o meu corpo. Cuidado dele. Alimentado e utilizado ele de forma mais consciente e apropriada. E me fazer lembrar que sim, meu corpo é meu santuário, meu lugar de onde ninguém me tira, meu instrumento de trabalho, lazer e até arte.   

Muito obrigada. De coração. 

xoxo

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A discussão "da hora".

Não sei o que está em foco aí no Brasil mas aqui no US tem muita gente falando. E como em todo lugar, tem gente que concorda e tem gente que discorda, então eu vou apresentar o assunto porque eu ADORO um debate. ;)


Sabe aquela atriz linda de morrer chamada Sandra Bullock? 




Pois é. Há um tempo atrás ela casou com um rapaz não muito "convencional" - como dizem por aqui. Basicamente, ele é todo tatuado e o nome dele é Jesse James. Fora o fato que ele tem um shop de motocicletas ou coisa do gênero. Acho que não tem muito mais que eu tenho que adicionar a este parágrafo. (Honestamente, eu não dou muita corda pra esse assunto, então se tiver info errada sobre o histórico do casal, ignore.) 






Bom, o fato é que ela ganhou o Oscar, rapaz. Ganhou o Oscar e mais uns outros prêmios e toda vez o discurso dela incluía o fulano.




Pois o homem traiu ela com umas mulheres. Só que as mulheres com quem ele traiu a esposa são também o que o povo aqui gosta de chamar de "tatuadas-destruidoras-de-lares". Amo esse título. 






Eu mesma queria ser uma Tatuada-destruidora-de-lares e roubar o Johnny Depp pra mim, mas fazer o que, né? 


Enfim, o assunto que eu quero trazer à tona é basicamente o preconceito que gira ao redor das tatuagens. Tem o povo que odeia tatuagem, tem o povo que adora mas "jamais faria uma", tem o povo que não liga e por aí vai. (Não preciso mencionar os que gostam e se tatuam, né? Tá meio óbvio, não?) E eu estou bem curiosa pra tirar umas idéias de vocês. Queria que rolassem uns comentários no blog ou por email - pode ser?


Eu tenho tatuagem(ns) e acho linda a arte. Odeio gente que vem tocando minha tatuagem achando que o meu corpo é corrimão de escada de faculdade. Não tenho problema nenhum e não vou me sentir ofendida se você não gosta de tatuagens e fizer o seu comentário contra tatuagens. Mas confesso que me impressiona e incomoda muito as pessoas que generalizam. Cara, todo mundo generaliza. Até eu. Mas tem lugar e hora pra tudo. Inclusive pra generalizar e abrir a boca pra fazer comentário sobre uma vida e um corpo que não é seu. Dizer que mulheres tatuadas são destruidoras de lares é algo assim meio.... retardado. Dizer que HÁ mulheres tatuadas que são destruidoras de lares é um fato. Assim como HÁ padre/pastor/sei-lá-mais-o-que que estupram criancinhas. Mas padre/pastor/não-sei-mais-lá-o-que não estupram crianças - alguns indivíduos daquela profissão o fazem MAS NÃO POR CAUSA DA PROFISSÃO - e que isso fique bem claro. Assim como qualquer outro homem de qualquer outra profissão e qualquer outra mulher que tenha tatuagens, piercings ou use saia até o joelho podem também ser destruidoras de lares. O fato, pra mim, é: tem gente que eu olho e não vou com a cara. E eu vou chamar esse evento de "instinto". Mas se o disconforto não for muito grande, não tem porque não se permitir a chance de fazer um amigo, certo? Claro, que se eu achar que você é estranho demais eu não vou te dar chance porra nenhuma e ponto. Eu julgo o livro pela capa, SEMPRE. Mas como eu sou um tanto quanto curiosa eu acabo dando umas cutucadas aqui e ali pra ver se morde. E você? Você acha que pessoas que seguem determinadas linhas (qualquer que seja: religiosa, artística, profissão...) o fazem pra conseguir aceitação dentro daquele grupo? Você conhece alguém que parece ser uma coisa num determinado ambiente e parece ser outra num ambiente diferente? (Um exemplo bem drástico são os homens que tem lá seus empregos durante o dia, são casados, tem filhos, cachorro e papagaio e à noite saem e se vestem de mulher, sabe?) Você já teve contato com alguém que vivesse uma vida dupla? 


Claro que escrevendo esse post eu tô abrindo espaço pra críticas além do meu círculo de amigos. Tecnicamente o blog é aberto ao público mas eu não acho que pus um contador pra saber quantas pessoas "visitaram" nem quem elas são. Então se não comentam, eu não tenho como saber que leram. E seguindo o meu pensamento do parágrafo anterior (tem lugar e hora pra tudo). Então se você não quiser expor sua opinião pra outros que você não conhece, manda um email!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Dica de blog!

GSW postou no último dia 6 alguns sapatinhos lá no blog deles. Confesso que fico mais atraída pelas "ankle boots" e coturnos.

Meus favoritos são o Ankle Boot da Arezzo (R$289,90), Scarpin da Imporium (R$229,80), Ankle Boots e Scapins da Schutz (não o Oxford. Odeio Oxford) e o Coturno da Via Uno.

Clica no link e vai lá conferir.
Me conta: do que você mais gostou??

xoxo

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quando ele ligou.

Era Páscoa. Era sim. Mas pra mim, era domingo - dia de ir à terapia. Quando a sessão acaba e eu vou me dirigindo à porta do consultório eu já começo a contar as horas pra voltar.

E com o passar da semana eu vou registrando no meu diário coisas e dias que me afetaram pro bem ou pro mal.  E com isso, vai aumentando a lista de coisas que eu quero conversar sobre com ele quando eu voltar domingo que vem. E conforme a lista cresce, os números começam a aparecer também. Número pra dar prioridade ao que eu quero falar. Às vezes funciona, às vezes a gente não fala nem de metade do que estava na lista. Às vezes, a gente chega na lista por completo e total acidente.

Então domingo passado eu acordei às 10 da manhã. Quer dizer: meu telefone despertou às 10. Mas eu preciso de um tempinho pra entender o que tá acontecendo, então eu realmente levanto em torno de 30 minutos depois. Entrei no chuveiro, tomei aquele banho super quente porque tava um frio do cacete, pus lá meus óleos e hidratantes e desodorante e tudo mais que acompanha a vida de uma *mulher* e saí do banheiro. Daí o marido resmunga lá do canto dele da cama: "Você não tem terapia hoje...(bocejo)" 

Ai como aquilo destruiu o meu humor! Odeio quando as pessoas se enfiam no meio do meu dia e mudam o meu dia por mim. Daí eu sentei ali na beira da cama, calada, pensativa. Deitei na cama. O marido começou a se preocupar: eu não explodi em palavrões. Me abraçou - como só o meu marido faz... ;) - e o meu cérebro começou a funcionar novamente.

Fui até a minha gaveta de acessórios e peguei minha fantasia de diabo pra Halloween. Decidi que eu não ia deixar aquele terapeuta imbecil me passar a perna num dia que eu lembrava ser engraçado e emocionante. 

Fiz o cabelo, a maquiagem - eu fiz cara de coelhinho sim, tá? - e fui lá cozinhar minha sopa marroquina de cenoura (vai ver a receita no post anterior). Pus meu salto de madeira da Fornarina e saí fazendo barulho pela casa dos outros. Ninguém percebeu que eu não era eu. Algumas horinhas depois do nosso almoço eu e o marido fomos direto pro escritório dele. Ficamos lá de 4 da tarde até um pouco mais de meia-noite. 

Mas... Minha páscoa foi alegre, eu segui uma receita - ainda bem que está documentado aqui!!!  

Bom, claro que, assim que eu pus a cabeça no travesseiro tive que pegar a calculadora e refazer a minha matemática: se em uma semana eu tenho que esperar tantas horas, quantas horas eu vou ter que esperar até a próxima???? Tá tudo bem, gente. Ele me ligou, mas eu não atendi! Hoje eu liguei de volta e disse pra ele: "Arruma um jeito de me ver essa semana." e agora eu tô aqui, correndo e fazendo mil outras coisas, esperando sem poder contar as horas. 

É libertador!

Páscoa!


Haha. A Páscoa.

Bom, de acordo com a Wikipedia "A Páscoa (do hebraico Pessach, significando passagem através do grego Πάσχα) é um evento religioso cristão, normalmente considerado pelas igrejas ligadas a esta corrente religiosa como a maior e a mais importante festa da Cristandade. Na Páscoa os cristãos celebram a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por crucificação (ver Sexta-Feira Santa) que teria ocorrido nesta época do ano em 30 ou 33 da Era Comum. O termo pode referir-se também ao período do ano canônico que dura cerca de dois meses, desde o domingo de Páscoa até ao Pentecostes." E olha que eu fui pra catequese e colégio católico. Mas enfim, pra mim, Páscoa é uma época do ano em que a família se reunia e as crianças brincavam e se descabelavam pra conseguir o ovo maior - apesar de que os pais e avós eram sempre bem cuidadosos pra nos dar o ovo maior depois que a gente já estivesse sozinhos - sem as outras crianças pra ficar esfregando na nossa cara: "Olha só! meu ovo é maior que o seu!!" Mas enfim, era uma coisa assim muito cheia de chocolate.

E era uma delícia!!

Hoje, eu passei uma Páscoa que pela primeira vez não foi só longe da minha família e da cultura em que aquela família criou a minha volta, mas foi dentro da minha casa, que eu criei com alguém que não nasceu comigo ou perto de mim. Eu já tive outras Páscoas longe dos meus pais, longe das minhas primas, longe de avós e eventos que me levavam de volta à parte legal de ser criança durante a Páscoa. Mas hoje foi extremamente interessante. Olhando pelo lado bem "feliz" e otimista da minha vida - tendo em vista que morar com a própria família já é meio doloroso e morar com a família dos outros é ainda mais - esta Páscoa foi 1/3 mágica, 1/3 criança, 1/3 adulta responsável.

Gente, eu SEGUI uma receita!!! Assim, como vocês sabem, meus recursos na cozinha se limitam a uma panela elétrica de fazer arroz... Mas ainda assim, eu fiz o máximo que eu pude pra fazer o que a receita mandava... UHU!!! Vou dividir a receita com vocês num próximo post. Isso foi mágico.

Enfim, eu cozinhei. Peguei uma receita com um amigo no Facebook e decidi que faria aquela receita. Compramos os ingredientes - que não me custaram mais do que 5$ - e fiz uma receita pra Páscoa. Mas, é sério. Era uma receita, pra um dia que eu quero manter parte da minha nova vida seja pelo motivo que for, num mundo que eu estou criando com alguém que eu amo. Eu sinto que cresci um pouquinho mais.

E pra completar, e falar da criança na minha Páscoa, eu usei uma fantasia de diabinha que a gente comprou pro Halloween do ano passado e usei com cara de coelhinho. Sério. Eu pus o arco na cabeça com os chifrinhos - que infelizmente a minha sobrinha mais nova que aparentemente e infelizmente não tem muita criatividade, não quis aceitar que eram pra ser orelhas "de mentirinha" - e os pompons que ficavam ao redor dos chifrinhos eu modifiquei e fiz um pompom pra ser meu rabinho. Fiz uma maquiagem - que ficou fofa! - com dentinhos e bigodinho e narizinho vermelho... Confesso que fiz a maquiagem pra ver se iluminava meu dia porque meu terapeuta cancelou  - ou de acordo com as palavras dele, "estava só confirmando que eu já sabia que a clínica estaria fechada porque era Páscoa" - e isso me deixou muito triste e estressada. Mas essa é uma história pra depois.

Bom, decidi que vou postar a receita neste mesmo post. E já vou logo avisando: é rápida, prática, barata e saudável. Não tem como errar. Uma dica que eu nunca descobri até morar com alguém que cozinhava e estava disposta a me ensinar e é MUITO útil é: LEIA A RECEITA INTEIRINHA ANTES DE COMEÇAR. Assim você decide o que você precisa fazer primeiro e o que pode esperar. Eu vou tentar escrever de acordo com a ordem, mas ainda assim, leia a receita todinha antes de começar. :)

Sopa Marroquina de Cenoura

Bom, pra começar, pique uma cebola branca grande. Na verdade você quer 2 xícaras de cebolas picadas. Depois descasque as cenouras e corte-as em rodelas. 

Aqui nos EUA tem caldo de galinha líquido em caixa como vocês tem o leite aí. Mas como é caro e eu achei um caldo Knorr à venda baratinho, eu fiz o meu próprio caldo de galinha. Segundo a embalagem, pra cada cubinho você vai precisar de 2 xícaras de água. (É mais fácil jogar o cubinho num pote com a água e pôr no microondas por uns 3 ou 4 minutos e mexer até ele derreter todo - depende da potência do seu microondas). Pra esta receita você vai precisar de 5 xícaras de água e 2 1/2 cubos.

Agora liga o fogo (médio) e põe lá 2 colheres de sopa de manteiga numa panela grande e deixe derreter. Tem que ficar de olho pra manteiga não ficar marrom. ;) Depois joga lá toda a cebola e deixa dourar - comigo levou uns 3 minutos.

Depois que a cebola está dourada você joga as rodelas de cenoura e adiciona caldo de galinha. Aumenta o fogo e deixa ferver. Depois que a água ferveu, abaixe o fogo de novo pra médio e deixa a sopinha lá cozinhando por 20 minutos - ou até as rodelas de cenoura ficarem "naquele" ponto: mole, mas inteirinhas.

Ok. Tira tudo do fogo e vai pondo aos poucos no liquidificador. Dica de quem já fez a sopa é: deixa esfriar por um tempo. Bom, bate um pouco, separa numa vasilha, bate mais outro pouco e põe lá com o que já foi batido e assim vai até acabar. Volta com a cenoura batida pra mesma panela. Põe de volta no fogo médio. 

Bom, nesse momento você vai adicionar o restante dos ingredientes e você nem precisa deixar no fogo por muito mais tempo do que o necessário pra arrumar os próximos ingredientes. 

Você vai misturar com a sopa 2 colheres de sobremesa de suco fresco de lima. LIMA, não limão. 2 colheres de sopa de mel. 3 colheres de sobremesa de cominho. 1 colher de sopa daqueles temperos pra frango de sua preferência. Sal e pimenta a gosto. E pronto. No tempo que você corta a lima e espreme, mede todos os ingredientes e os mistura lá na sopa tudo já está encaminhado e já passou o tempo necessário pra fazer suas mágicas na sopa. 

Pronto! Dá uns 4 pratos de sopa. Na verdade, essa receita eu dobrei por dois motivos:  
1. A família aqui é muito maior do que 4 tijelinhas pequenas de sopa.
2. Eu nunca, em 23 anos da minha vida no Brasil, tomei um pouquinho de sopa na minha própria casa. Os pratos fundos, pra sopa, normalmente são do tamanho de um prato raso normal. Então eu imaginei que pra uma família de 4 pessoas por aí que comem sopa como eu comia, eu precisaria dobrar a receita.  






 Agora arruma 1 xícara de iogurte natural e põe uma colher de sobremesa sobre o seu prato. Aqui tem uma foto da *minha* sopa. Só pra ficar bonitinho. ;)








Espero que vocês gostem e aproveitem. E por favor, se alguém fizer a receita, comenta? 
Beijo!!

domingo, 4 de abril de 2010

Mais um domingo. Mais Postsecret.

Eu amo Postsecret. Mandei uns 3 e acho que um apareceu no site mas não lembro mais qual. 

e.. é segredo. ;)

Vocês podem escrever, mesmo que em português porque se ele acha que a arte é legal ele vai postar e pedir ajuda pra traduzir.


Aqui está o link pros segredos desta semana.

Tenham uma boa semana!!!

sábado, 3 de abril de 2010

a história de Melissa - apenas o começo.

Melissa ama Alex.


Alex faz Melissa se sentir bem consigo mesma. Alex faz Melissa se sentir independente e auto-suficiente.


Ou é Melissa que faz isso consigo mesma?


Porque é que as coisas não funcionaram com Fábio? O Fábio também fazia Melissa se sentir bem.


Mas Melissa não se sentia assim sobre si mesma quando estava com Fábio. Era então culpa do Fábio?


Melissa ficou sozinha por um tempo. Melissa se sentia útil, inspirada, bonita, suficiente.


Então porque foi que Melissa abriu portas pra Alex?


Eu acho que é porque ela não PRECISAVA dele. Mas porque ela QUERIA ele. Quer.






Amor é amor? Ou amor é a conveniência de não ir à loucura, de não ter que dirigir milhas ou sofrer aquele frio na barriga porque desta vez, esse amor, atende o telefone quando você liga?


Melissa veio até mim pra me contar essa história. A história de Melissa pode ser uma lição pra você também.  Tenha uma boa leitura.

Um dia ela acordou e pensou: "Caralho... eu tô ficando louca".

Daí ela resolveu procurar alguma ajuda. A ajuda em casa era nula porque todo mundo trabalha e tem seus próprios problemas.

Ela queria atenção. Mas não era pouca não. Era atenção 24 horas, 7 dias da semana. E ela lavava a louça achando que todos apreciariam as boas intenções que ela tinha e alguém apareceria com um forte abraço. Ela alimentava as crianças - pra que ninguém tivesse que fazê-lo ao chegar em casa depois de um dia cansativo de trabalho. Ela fazia a cama do casal e acendia velas antes de eles chegarem em casa - do jeitinho que eles gostavam.

Tudo tinha um motivo. Ela queria ser notada. Mas nunca conseguia o queria. Ela esperava pela atenção e achava que o amor que ela tinha era baseado em tudo o que ela fazia pelos outros. E que um dia; um belo dia, ela seria recompensada com toda a atenção que ela queria.

Muito tempo se passou e ela começou a ficar muito cansada. Sua pele começou a enrugar apesar de sua pouca idade. Seus olhos estavam sempre vermelhos e inchados por causa da insônia e do choro. Sua capacidade de respirar era quase nula - ficava cansada só de lavar um pratinho. Seus cabelos, sem brilho, começaram a cair. As unhas, esverdeadas e mofadas. Ela já não tinha mais digitais.

Melissa ouviu falar sobre o Doutor Empório. Foi vê-lo. E esse foi o fim de sua vida.

De sua vida como era, pelo menos. Ela descobriu poder dentro de si mesma. Poder de auto-satisfação, poder de auto-suficiência. Como era bom passar tempo sozinha e como era prazeroso o silêncio em volta de Melissa. Sua pele voltou a ser branquinha, cheirosa e super sedosa. Seus cabelos começaram a nascer novamente. Só que desta vez os fios estavam saudáveis e brilhosos. Ela dormia como uma criança. Doutor Empório abriu as portas de uma vida para Melissa.

No entanto Melissa e Doutor Empório não poderiam trabalhar juntos e Melissa foi à caça de alguém que pudesse ajudá-la a fazer manutenção constante em sua vida. Foi então que Melissa conheceu Doutora Robins. Elas se deram bem logo de cara e tiveram um relacionamento lindo de mais de um ano. Dr. Robins ajudou Melissa a dormir bem sem ter que chupar aquelas balinhas ao deitar-se e como cuidar pra que suas unhas se mantivessem fortes pra sempre. Melissa se viu independente da ajuda de Dr. Robins e muito feliz com o progresso que tinha feito. Dr. Robins seguiu sua vida e Melissa encontrou alguém com quem ela se sentia interessante e não precisava se esforçar muito pra amar ou ser amada. Apesar de Melissa nunca ter esquecido de seus outros amigos, eles estavam fisicamente longe pra dar-lhe o que ela precisava. Mas agora, ela também não precisava das mesmas coisas. E suas conexões com seus amigos melhoraram demais.

Melissa encontrou em Alex algo que ela nunca teve antes. Tamanho suporte e confiança eram inimagináveis para Melissa, mas ela se viu imersa em um lugar protegido e bem cuidado e lá ela se enfiou. Alex ajudava Melissa em tudo e vice-versa. Eles cozinhavam juntos, arrumavam camas juntos, faziam compras juntos e mais importante - pra Melissa - era como Alex a aceitava e a ajudava no seu processo terapêutico. Melissa sente, ainda hoje, que todo dia é mais um dia de esforço pra que tudo fique bem. É um esforço pra lembrar o quanto ela é importante e como ela deve ser mais importante que qualquer outra pessoa - em sua própria vida. Alguns chamam Melissa de egocêntrica. Melissa gosta de dizer que é auto-suficiente. Eu acredito que ela seja mesmo.

Há algumas semanas atrás Melissa voltou pra terapia com outro médico e tudo tem sido um mar de rosas. Ela acredita que todo dia é uma batalha a ser vencida e se sente sufocada pelo próprio passado. Mas Alex está sempre lá pra ajudá-la. Melhores amigos. Melissa parece estar feliz.

Melissa descobriu durante o período em que estava com Doutora Robins que ela precisaria de suporte durante a terapia que não fosse apenas Dr. Robins. Ela procurava pessoas em quem poderia treinar seu auto-controle e usar as ferramentas que tinha conseguido para convivência num mundo de pessoas - não de pílulas. E ela passava de uma pessoa pra outra com mais e mais confiança em si mesma e sempre determinada a não deixar que ninguém a fizesse de boba. Nunca mais. Ela criou mecanismos de defesa bem fortes e se safou de várias enrascadas com eles. Porém um dia, Melissa percebeu que apenas treinar o uso de suas novas geringonças não era suficiente. Ela queria vivê-las. 

Por enquanto, Melissa tenta vivê-las com Alex e se sente confiante de que terá um início feliz com ele.

Vamos aguardar, pra quando Melissa quiser nos visitar e nos contar mais - novamente.